LUIZ COSME
Folha da Manhã, Campos dos Goytacazes, 26 de agosto de 2020 Luiz Cosme Arthur Soffiati Sons em profusão invadem minha mente, sobretudo quando estou no banho. São sons da minha adolescência e juventude. Sons que se combinam e formam melodias por vezes inteiras, por vezes incompletas. Lembro a melodia, a harmonia, o contraponto e a orquestração, mas nem sempre recordo os nomes dos autores e das composições. No casamento do príncipe Harry com Meghan Markle, foi executada uma música belíssima que eu conhecia muito bem. Acompanhei-a cantarolando. Foi a única coisa que me interessou naquele casamento. Quem era seu autor? Eu não lembrava. Pertencia a que movimento musical? Eu não lembrava. Era música erudita? Claro que sim. Ou será que não? Impossível. Eu havia me esquecido daquela melodia? Ou ela estava na minha mente e carecia apenas de uma nota para recordá-la? Deve ser isso. Tanto que não mais a esqueci. Não conheço nenhum site que me permita entoá-la para que venha a